A Câmara Municipal de Itatiba, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura, realizou no mês de janeiro o projeto “Férias no Teatro”. Foram oferecidas oficinas gratuitas de capoeira, teatro e tecido acrobático no Teatro Ralino Zambotto. O encerramento das atividades, na última segunda (31), reuniu o titular da pasta de Cultura e Turismo, secretário Luís Soares, alunos da oficina de capoeira e seus pais.
“Queria parabenizar em primeiro lugar à Câmara Municipal, que nos convidou para as oficinas, bem como às crianças pela participação e a seus pais pelo incentivo”, disse Luís Soares. O secretário também congratulou, em particular, o instrutor Bruno e o professor André pelo ensino da capoeira. “É uma atividade que envolve música, dança, história; é talvez a expressão máxima da cultura brasileira”, lembrou o gestor de Cultura e Turismo.
Capoeira
“Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia, neste mês de oficina, os alunos puderam aprender o básico da capoeira. Os ensinamentos da dança, da musicalidade e da história estiveram presentes em nosso curso e foram fundamentais pra traçar o roteiro da importância da capoeira para o Brasil”, disse o professor de capoeira André Roberto Braga (Wolverine).
Teatro
“Cresci no teatro e poder voltar para o palco para ensinar não tem preço. Senti que todos os alunos se jogaram na experiência e foi muito gostoso sentir a evolução deles mesmo em tão pouco tempo. A experiência ao todo foi muito positiva e gratificante! O fato de os alunos não quererem que acabasse é um sinal de que eles realmente gostaram”, afirmou o professor de teatro Paulo Mucheroni.
Júlia Gerez Megda, que fez a oficina, achou a experiência divertida e foi surpreendida de maneira positiva. “Eu aprendi a improvisar, tridimensionalidade e muitas outras coisas. Eu gostei de tudo, mas o que eu mais gostei foi em um momento em que duas pessoas interpretavam e outras duas dublavam uma situação improvisada”, disse.
Tecido
A professora de tecido acrobático Lívia Pimenta, que ministrou a oficina junto a sua irmã, Beatriz Pimenta, ficou surpresa com a adesão das crianças às suas aulas: “Não imaginava que as crianças e adolescentes chegariam tão dispostos a aprender, como chegaram. Estavam todos muito disciplinados e realmente prestando atenção às minhas explicações e da minha irmã. A estrutura do teatro é ótima para lecionar tecido acrobático e outras modalidades circenses, pela altura e espaço que podem ser utilizados. De modo geral, foi uma ótima experiência. Espero poder ensinar crianças sobre a arte do tecido no Teatro novamente”, comentou.
Balanço
Na capoeira, participaram crianças de 6 a 14 anos, que foram introduzidas à cultura afro-brasileira por meio da prática corporal e estudos da tradição com o professor André Roberto Braga. Já o teatro reuniu público de 10 a 17 anos em torno de jogos e práticas de relações interpessoais; autoconhecimento; voz e corpo; e improviso. O ator Paulo Mucheroni ministrou a oficina. Crianças a partir de 5 anos aprenderam noções da modalidade circense de tecido acrobático, que trabalha força, equilíbrio, disciplina e determinação. As professoras de dança Beatriz e Lívia Pimenta orientaram os alunos.
No total, 114 crianças e adolescentes se inscreveram para as oficinas. Houve uma redução da participação ao longo do mês por conta do aumento de casos de Covid-19. A Câmara aplicou, em todas as atividades, medidas de distanciamento, uso de álcool em gel e máscaras.
Fotos: Karen Menegheti e Thais Araújo